No artigo desta semana, Leonardo Brito, Coordenador de Suporte e Automação, fala sobre sua trilha de carreira na BigDataCorp, mostrando como cada trilha de carreira é única e construída não pela empresa, mas sim por suas pessoas colaboradoras. Mergulhe em sua jornada e conte para gente: o que você planeja para sua carreira? Vamos trocar nos comentários! Boa leitura!
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Da entrevista de estágio a efetivação
Minha trajetória na BDC começa em Fevereiro de 2015, quando me candidatei para uma vaga de estágio e fui selecionado para realizar uma entrevista na Big (nome carinhoso que usamos para a BigDataCorp). A partir daquele momento, minha vida profissional e acadêmica começaria a mudar.
No dia da entrevista, quando toquei a campainha, ainda no primeiro escritório da empresa, vi um cenário totalmente diferente do que já havia encontrado em empresas mais tradicionais: numa sala compacta, com, aproximadamente, 15 pessoas, sem divisórias entre as mesas, um adesivo gigante da Milenium Falcon no teto, e outro da Estrela da Morte na parede. Olhando para aquele cenário pensei: trabalhar aqui deve ser uma experiencia, no mínimo, interessante.
Fui aprovado e já no meu primeiro dia pude confirmar minhas expectativas: era de fato uma experiência única e interessante! Todos me acolheram muito bem, e o clima de descontração era evidente. Isso fazia com que o trabalho, mesmo com as entregas e responsabilidades, fosse leve e proveitoso. Minha integração com o time foi quase instantânea: logo na primeira semana de trabalho, tivemos uma noite de pizza e vídeo game. Eventos e confraternizações desse tipo são importantes para criar um sentimento de pertencimento ao grupo para os novos colaboradores - e eu aproveitei todas as oportunidades que tive. :D
No estágio meu desafio era a visualização dos dados. Pude apoiar o time na construção e gerenciamento de diversos portais com gráficos e métricas gerados a partir dos nossos bancos de dados. Nesse período, tive a oportunidade de aplicar o que aprendia na faculdade no dia a dia de uma empresa. Isso me deu ainda mais motivação para aprender as matérias acadêmicas porque sabia que o que estava aprendendo poderia ser aplicado na prática.
De desenvolvedor a gestor
Após um ano e meio de estágio, fui efetivado à desenvolvedor. Na época, já estava trabalhando majoritariamente com captura de dados, utilizando bancos de dados não relacionais, serviços de fila em nuvem e programando com .NET. Uma infinidade de coisas e usando diferentes recursos da tecnologia. Um ponto interessante aqui na Big é que não ficamos restritos a uma arquitetura ou linguagem de programação específica: o que for mais interessante para resolver determinado problema será posto à teste e, caso funcione, será usado.
Como desenvolvedor, passei por diversos projetos interessantes dentro da área de captura. Um deles foi a coleta de dados de produtos de e-commerces, onde era possível verificar a flutuação de preço de um determinado produto e até mesmo o que os clientes estavam falando sobre ele em diferentes sites. Esse processo nos possibilitava ter uma ideia geral de reputação desse produto, uma informação valiosa para nossos clientes.
Em seguida, migrei para o núcleo do BigBoost, um dos principais produtos da BigDataCorp. Nele, empresas clientes têm acesso à diversos tipos de informações estruturadas, através de consultas à diferentes APIs. Aqui o desafio era gerenciar a quantidade requisições que o produto recebia diariamente – o time precisava estar pronto para eventuais erros e imprevistos.
Algum tempo depois, estava pronto para meu próximo passo. Quando falamos de carreira na Big, são diversos os caminhos que podem ser seguidos. Depois da minha imersão em desenvolvimento, passando por diferentes núcleos, me sentia pronto para começar a me desenvolver para um caminho mais estratégico. Queria, no futuro, ser um gestor (ao invés de um especialista) e comecei a me preparar para isso.
Com minha trilha de carreira em mente, resolvi fazer um MBA em Gestão: um universo até então pouco explorado por mim. Após o fim do curso, manifestei para a empresa minha vontade de seguir por esse caminho. Algum tempo depois, surgiu uma oportunidade: uma nova área – a de Suporte e Automação – estava sendo criada e me perguntaram se eu queria assumir o desafio de liderar e construir esse novo time. Claro que aceitei e mergulhei de cabeça nessa nova missão.
Rumo ao futuro!
Hoje sigo trabalhando para estruturar a área e sua missão dentro da empresa. Os desafios são muitos: do apoio na resolução de problemas técnicos que clientes possam ter, à criação de projetos de automação que facilitem o dia a dia operacional da empresa, as frentes de trabalho são variadas e animadoras.
Como gestor, minha maior motivação – além da construção de uma área redonda e que ajude na transformação e evolução da empresa - é ajudar e guiar cada pessoa do meu time na sua trilha de desenvolvimento, não só como profissionais, como pessoas. É a partir disso, que conseguimos nos conhecer, e trilhar carreiras que façam sentido na nossa história.
Espero que minha jornada tenha sido interessante para você! Boa sorte em sua jornada individual e, querendo saber mais ou trocar uma ideia, use os comentários aqui na página.
Até a próxima!
Leo.
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