Vida de Bigger: Paulo Silva
- Paulo Silva
- 13 de set. de 2023
- 4 min de leitura
No artigo desta semana, Paulo Silva, Analista de Desenvolvimento, conta um pouco de sua trajetória como desenvolvedor, seus sonhos e realizações - pessoais e profissionais -, sua jornada dentro da BDC e celebra o Dia do Programador com uma dose de reflexão. Boa leitura!
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Oi, pessoal! Me chamo Paulo, tenho 26 anos, sou paraibano, mas carioca de criação e coração <3. Trabalho na BigDataCorp há 5 anos e com muita alegria recebi o convite para falar um pouquinho da minha trajetória e como a BDC está entrelaçada nela. Sendo assim, vamos lá?
Dividido entre dois mundos
Bem, durante a graduação em sistemas da informação eu atuei como técnico em telecomunicações na Rede Globo (sim, fazendo com que os sinais de TV chegassem à sua casa), e apesar de ter sido uma experiência incrível, percebi que, à longo prazo, aquela posição não estaria muito alinhada aos meus objetivos.
Comecei, então, a procurar por oportunidades na área da computação e encontrei uma vaga de estagiário na BigDataCorp que me interessou muito. Fiz o processo seletivo, passei na entrevista e comecei a trabalhar na área de captura de dados. Mesmo muito feliz no estágio novo, eu não saí do meu antigo emprego. Na verdade, fiquei trabalhando nas duas empresas e fazendo a faculdade simultaneamente por uns 8 meses, principalmente por uma questão financeira. Além de ajudar nas contas de casa, eu tinha um sonho que precisava de um grande aporte financeiro e queria muito realizá-lo: atravessar o mundo e conhecer o Japão.
Realização de um sonho
Posso dizer que após conhecer o Japão, a minha percepção das coisas nunca mais foi a mesma. Sem dúvida foi uma experiência única, mas que foi necessário estar de mente aberta para absorver aquela cultura tão diferente. Durante o período em que estive lá, consegui observar e captar muitas das virtudes dos japoneses, como o respeito que eles têm ao próximo, a disciplina, a resiliência e a sua relação harmoniosa com o passado (tradição) e futuro (inovação).
Nesta viagem tive a epifania que foi divisora de águas na minha vida: entendi que a minha maior motivação pessoal é o fato de que amo criar coisas e, se possível, vê-las crescer. Consegui entender que é por isso que amo ser desenvolvedor: transformar uma ideia em algo concreto, complexo e sofisticado é fascinante para mim. Então, com toda essa “bagagem” adquirida, entendi que para ser a pessoa e o profissional que eu gostaria de ser, eu iria precisar de muito tempo, resiliência e dedicação. Afinal, até a maior das árvores um dia foi uma semente, né? :D
Assumindo responsabilidades
Depois de voltar do Japão totalmente inspirado e revigorado, decidi que era o momento de sair da Globo e me dedicar à BDC e à minha carreira como desenvolvedor, e assim foi feito. Segui trabalhando na área de captura de dados, adquiri muito conhecimento técnico e, com isso, comecei a trabalhar e me especializar na captura de notícias, que era supervisionada por um dos desenvolvedores da área.
Embora tenha amadurecido e aprendido muito, eu ainda era estagiário e me portava com um, mas porventura, o meu supervisor da captura de notícias conseguiu uma oportunidade fora da BDC e eu precisei assumir a captura de dados de notícias. Com isso, rapidamente precisei deixar a posição de estagiário sob as asas de outro colega para assumir a postura de um profissional diretamente responsável por milhões de dados.
A cerejeira que floresceu
Nem preciso dizer que esse não foi o último desafio, né? De lá para cá se passou muito tempo, e com isso, novos desafios e projetos, sempre tentando criar e manter tudo com o maior primor e qualidade possível.
Durante esse processo, posso dizer com muita tranquilidade que evoluí muito como profissional e pessoa. Além de todo o conhecimento técnico, aprendi a aprender, a pensar, a questionar e a tentar sempre ver as coisas da forma que elas são e como elas podem ser, procurando sempre enxergar o que está além do ordinário. Felizmente, tive muita ajuda nesse processo, então quero deixar aqui um agradecimento especial ao Igor Vaz, Pamela Tabak, Francisco Rodrigues e a todos os meus companheiros na BDC que acreditaram no meu potencial, depositando tempo e atenção a mim e ao meu trabalho.
Dev na BDC, Dia do Programador e reflexão final
Depois de toda essa jornada eu só posso dizer o quão orgulhoso eu sou de ser um bigger, mas especialmente um bigger desenvolvedor! O mais incrível é que a BDC, com sua cultura e práticas, acaba por desenvolver pessoas desenvolvedoras que são extremamente capacitadas, independentes, que buscam desafios, com um senso absurdo de coletividade e que compartilham o seu conhecimento de forma didática e enriquecedora.
Refletindo sobre essa minha jornada e os biggers desenvolvedores, eu não poderia deixar de falar sobre o Dia do Programador, né? Celebrado no dia 13 de setembro, o Dia do Programador ganha significado ao representar um byte de oito bits no sistema binário, exatamente no 256º dia do ano.
Dentre os expoentes da história da programação, temos algumas figuras como Ada Lovelace, primeira programadora da história, que criou um algoritmo em 1842; Irmã Mary Kenneth Keller, primeira mulher a obter doutorado em ciência da computação, contribuiu com a linguagem BASIC; e Grace Hopper, almirante e analista de sistemas da Marinha dos EUA, criadora da linguagem COBOL. Apesar da presença das mulheres na história da programação ser notável, ela declinou na década de 80, levando a uma maioria masculina na profissão atualmente. Apenas 17% dos programadores são mulheres no Brasil, segundo a Unesco. Diante dessa realidade, tenho orgulho de dizer que a BDC persiste em promover a inclusão de mulheres desenvolvedoras, reconhecendo que uma equipe de tecnologia diversificada reflete de maneira mais fiel a sociedade que atende, impulsionando a inovação de forma mais justa, ética e eficaz.
Feliz Dia do Programador a todos os colegas de profissão, em especial aos biggers! <3
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